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Nota do Editor: Este é o décimo terceiro de 17 capítulos da série da revista Tabletalk: O reino de Deus.
O Salmo 107 celebra o quanto devemos ser gratos como povo redimido de Deus. Somos um povo que foi salvo de um desastre profundo pelo nosso Deus fiel. As profundezas do desastre são investigadas neste salmo de maneiras que só podemos esboçar brevemente aqui. Mas o salmo nos dá quatro imagens vívidas, que funcionam quase como parábolas e descrevem as profundezas em que o povo de Deus mergulhou.
A primeira imagem é de um povo errante, perdido e sem teto (vv. 4-9). Nunca é bom estar perdido, mas a imagem aqui é de pessoas que estão tão perdidas que, mesmo que soubessem onde estão, não teriam para onde ir. Não podem ficar onde estão e viver (v. 5), mas também não pertencem a nenhum lugar.
A segunda imagem do desastre é a de pessoas que estão presas sob trabalhos forçados e aguardam a execução (vv. 10-16). Isto não é o resultado de alguma falsa convicção, esses presos são todos culpados. Tudo o que os espera é execução e morte.
A terceira imagem é daqueles que ficaram doentes (vv. 17-22). Esta doença não é do tipo que chega a todos nós sem que seja por nossa culpa. Esta doença é semelhante à experimentada pelo viciado em drogas que arruinou a sua saúde através do abuso de substâncias ou pelo alcoólatra que arruinou o seu fígado através do consumo excessivo de álcool. A doença retratada aqui é fatal e sem dúvida levará à morte.
A imagem final é daqueles que se perdem no mar durante um furacão ou tufão (vv. 23-32). Estão totalmente à mercê do vento e das ondas fortes. A situação está além das suas habilidades como marinheiros, seus recursos e suas forças estão completamente esgotados (vv. 26-27).
Todas estas imagens vívidas retratam aqueles que estão perdidos sem esperança e impotentes para se salvarem dos profundos desastres em que mergulharam. Mas sobre todas essas almas perdidas há um refrão repetido: “Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor” (v. 28a). Aqueles que estão desesperados e impotentes em si mesmos percebem que o Deus da aliança é a sua única esperança de libertação. Todos confiaram nEle e invocaram Seu nome e encontraram o mesmo resultado glorioso: “E ele os livrou das suas tribulações” (v. 28b).
Não sei que tipos de problemas você pode estar enfrentando agora como cristão. Mas sei que todos nós cavamos nossas próprias sepulturas com nossos pecados. Graças a Deus por termos um Senhor da aliança, Jesus Cristo, a quem podemos invocar das profundezas da nossa angústia, conscientes de que Ele nos levantará e nos salvará. Não há desastre tão profundo, nenhuma situação tão desesperadora que o Senhor não te ouça se você chamar e não venha e te livre de todas as suas angústias. Ele pode salvar os perdidos, os condenados, os doentes e os que estão afundando. Podemos confiar nisso, pois Ele é bom e Seu amor inabalável dura para sempre. Demos graças, porque este Deus é o nosso Deus (v. 1) e meditemos sempre no Seu maravilhoso amor (v. 43).
Este artigo foi publicado originalmente na Tabletalk Magazine.