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Nós fomos feitos para estar com Deus. Deus andou com Adão e Eva no jardim do Éden, Ele guiou o Seu povo, Israel, pelo deserto e habitou entre eles por onde quer que fossem em sua peregrinação. Habitou entre Seu povo no tabernáculo e no templo. O tabernáculo terrestre, o templo de Israel e todos os seus móveis e utensílios serviram para manifestar a Israel, a presença de Deus, através de símbolos, tipos e sombras. Eles apontavam para o dia em que Deus — que é um espírito soberano, trino, transcendente, infinito, eterno, imutável, autoexistente, autossuficiente, onisciente, onipotente, onipresente e cheio de misericórdia, amor e verdade — condescendeu-nos habitar conosco, entre nós e em nós. Essa verdade está contida no nome Emanuel, um dos nomes mais belos e reconfortantes que Deus nos revela sobre si mesmo. Isaías profetizou a Israel: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is. 7:14). O Verbo eterno, o Filho de Deus, se fez carne e habitou entre nós. Deus está conosco e nunca nos deixará nem nos abandonará.
O tabernáculo e o templo revelam não apenas que Deus viria em carne para habitar conosco, mas também que, por Seu Espírito, faria de Seu povo o templo em quem Ele habitaria para sempre. Somos agora o templo de Deus pela obra regeneradora, interna e purificadora do Espírito Santo. Paulo escreve que em Cristo “todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor” (Ef. 2:21). O Espírito nos transformou em uma habitação santa para o nosso santo Senhor. Somos a casa de Deus, composta de membros de todas as tribos e nações, edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo Cristo como a principal pedra angular. Pedro, para quem o grande templo de Jerusalém era uma visão familiar, diz: “Como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pe. 2:5).
Deus não tinha a obrigação de habitar conosco, e nem possui a necessidade inerente de habitar entre os homens, mas por causa do Seu amor soberano e para a Sua própria glória, Ele decidiu habitar conosco e em nós. É Seu prazer, “o tabernáculo de Deus com os homens” (Ap. 21:3), para que possamos conhecê-Lo, amá-Lo, desfrutá-Lo e glorificá-Lo coram Deo, diante de Sua face, agora e para sempre.