Viver com liberdade - Ministério Ligonier
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Viver com liberdade

liberdade

Nota do editor: Este é o décimo terceiro de 19 capítulos da série da revista Tabletalk: Sal e luz.

A maioria das democracias têm um dia reservado para comemorar sua libertação do regime que uma vez as dominou. As comunidades se reúnem para desfrutar de um banquete, passar tempo com amigos e familiares e talvez até assistir a uma queima de fogos. Vale a pena comemorar tais eventos, pois a liberdade é algo valioso.

A Bíblia também afirma o valor da liberdade. Há o relato de Moisés libertando o povo de Deus da escravidão no Egito. Há também a comovente história em Esdras do retorno dos cativos a Israel, onde então reconstruíram o templo. Mas há um tema maior de liberdade que percorre essas histórias e as páginas das Escrituras: a necessidade da humanidade por liberdade espiritual.

Nascemos escravos do pecado. É o nosso maior problema e para o qual precisamos de um grande Salvador. Jesus Cristo comprou nossa liberdade por meio de Sua morte sacrificial na cruz. Esta é uma notícia incrível. Mas Ele não nos libertou apenas para vivermos uma vida selvagem cheia de devassidão, como em um daqueles filmes sobre uma fuga da prisão quando assassinos e ladrões são soltos em uma cidade desprevenida para causar estragos e destruição. Muitas vezes é assim que o mundo vê a liberdade: como o direito de perseguir tudo o que desejamos, seja certo ou errado. A Escritura ensina o contrário: somos libertos para viver como servos de Deus.

O apóstolo Pedro escreveu: “Como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus” (1 Pe 2:16). Este versículo usa duas palavras gregas diferentes para se referir à escravidão: eleutheros e doulos. O primeiro significa “livre da escravidão” e o último significa “servo”. Pedro está expressando: “Vivam como pessoas que estão livres da escravidão. Vivam como servos de Deus”. No contexto, doulos é usado metaforicamente para significar uma entrega voluntária da liberdade de alguém a outro. Os crentes são chamados a viver voluntariamente como servos do Senhor, submetendo-se à Sua vontade e Palavra.
Isso significa que a liberdade para o cristão é diferente da liberdade mundana. Significa que não somos mais governados por nosso pecado. O pecado não é mais nosso mestre. Não tem mais o poder de ditar como vivemos nossas vidas; não tem poder sobre nós. Em vez disso, temos um novo Mestre, nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo:

Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça (Rm 6:17-18).

Agora vivemos para Aquele que comprou nossa liberdade.

Ao nos rendermos ao Senhor e a Sua obra em nossa vida — ao vivermos como servos de nosso Salvador — nossa vida refletirá essa nova identidade. Daremos o fruto da santidade (Rm 6:22); serviremos uns aos outros com amor (Gl 5:13); viveremos para Aquele a quem agora pertencemos (Rm 7:4). Que liberdade digna de celebração!

Este artigo foi publicado originalmente na Tabletalk Magazine.

Christina R. Fox
Christina R. Fox
Christina R. Fox é editora de conteúdo do blog do ministério feminino da PCA (enCourage) e coordenadora do ministério de mulheres na East Cobb Presbyterian Church em Marietta. Ela é autora de vários livros, entre eles A Holy Fear [Um santo temor] e Like Our Father [Como nosso Pai]. Ela também posta textos em seu blog ChristinaFox.com.