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Lançar sobre Ele todas as nossas preocupações

Nota do editor: Este é o décimo segundo de 18 capítulos da série da revista Tabletalk: Provas, tentações e o teste da nossa fé.

Turbulências e problemas fazem parte da vida. Cada um de nós tem sua própria personalidade e circunstâncias, por isso vivenciamos a ansiedade de maneiras diferentes. Nos preocupamos com questões relacionadas à segurança, relacionamentos e provisão. Um certo grau de preocupação é natural e bom. Deus nos deu um instinto de sobrevivência e poderes racionais para que possamos melhorar nossa situação de vida. O medo surge em nossos corações quando encontramos um cão rosnando e com os dentes à mostra, então fugimos rápido para um lugar seguro. Uma quantidade razoável de estresse nos motiva a trabalhar muito e cuidar de nossos seres queridos. Se nos preocupamos com a possibilidade do nosso bebê cair da escada, colocamos um portão.

Porém, quando as preocupações e questões habituais da vida se transformam em ansiedade e temor? A origem da palavra preocupação é um termo que significa “estrangular”. O que fazer se estivermos sufocados pelo estresse?

Primeiro, há uma situação que deve causar grande ansiedade. Se você não é crente, você está em grave perigo. Aja rapidamente pela sua vida, se arrependa de seus pecados e creia no Senhor Jesus Cristo, pelo poder do Espírito Santo.

Mas se formos salvos, então a Escritura oferece uma riqueza de conforto e conselhos para lidar com nossas preocupações. Em Mateus 6, Jesus nos repreende com amor, como se dissesse: “Meu filho, você não entende que Eu cuido dos pássaros e das flores? Por que você não confia em Mim para cuidar de você?”. Em vez de nos repreender por nossa incredulidade e talvez por nosso egoísmo e materialismo também, é como se Ele nos envolvesse em Seus braços e perguntasse: “Vocês não são muito mais valiosos do que eles?”.

Os dois elementos de admoestação e conforto aparecem em toda a Escritura. Deus não nos afasta; nem declara: “Pare de se preocupar”. Em vez disso, Ele dá a solução: Ele mesmo. Não precisamos ter medo, pois Ele deixa Sua paz conosco (Jo 14:27) e porque Ele nos sustenta com Sua mão forte e justa (Is 41:10). Podemos ter coragem, porquanto Ele está conosco (Js 1:9). Olhamos além das nossas provações presentes para a glória futura (Rm 8:18). Nossos problemas podem ser usados para ajudar os outros (Gl 6:1-2). A ansiedade pode nos aproximar de Deus (Sl 50:15; Rm 5:3-5; Hb 4:14-16).

Como podemos usar os princípios bíblicos como um antídoto prático para a preocupação? Oração, ação e libertação: descobri que isso é benéfico. Em vez de ficar ansioso, derrame seu coração diante de Deus (Fp 4:6). Muitas vezes, apenas nos expressarmos pode ajudar. Ele promete que a paz de Deus guardará nossos corações e mentes. Em seguida, faça o que for bíblico e sábio para melhorar sua situação. Se esforce e planeje o futuro. Ensine bem seus filhos. Por fim, entregue o resto a Deus. A mão dEle pode alcançar onde a sua não consegue.

Você pode ter que passar por esse ciclo de oração, ação e libertação muitas vezes, durante um longo período de tempo, porém confie nas promessas de Deus, “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5:7).


Este artigo foi publicado originalmente na TableTalk Magazine.

Mary Beeke
Mary Beeke
Mary Beeke é autora de A lei da bondade (Editora Fiel) e Ensine seus filhos a trabalhar. Ela já atuou como professora e enfermeira.